Jogo de Palavras

"No principio era o logos..."

quinta-feira, maio 31, 2007

Visitação

(Tirada por Nuno M. - Igreja da Reconciliação Taizé)


Passados 2 meses da saudação do anjo a Maria, em que o Espírito Santo a envolve e deixa que no seu seio encarne o Verbo de Deus, Maria põe-se a caminho para lá das montanhas para visitar a sua prima Isabel. Uma viagem longa e difícil... Ao fim de alguns dias de viagem, Maria abraçava a prima Isabel que também tinha conhecido a bondade de Deus ao conceder-lhe um filho numa idade já avançada. Um abraço que traduz os novos tempos, um abraço que encarna um tempo antigo da História da Salvação e inicia um tempo novo que trás o salvador ao mundo; o próprio Deus que se faz homem. Um abraço que bem podia ser o nosso também ao recebermos a boa notícia de um Deus que se fez menino para ser igual a nós e nos salvar.

O menino no seio de Isabel saltou de alegria ao reconhecer o Filho de Deus no seio de Maria. Ali estavam frente a frente... Aquele que ía preparar o caminho de Jesus e o seu Senhor.

Bendita és tu entre todas as mulherese bendito é o fruto que carregas no teu ventre, assim falou Isabel ao olhar para Maria. «Donde me é dado que venha ter comigo a Mãe do meu Senhor?»

Maria na sua humildade canta a história da Salvação, encerra a história da Salvação num grito de louvor, num canto que brota da sua alma, do seu Magnificat...
Apetece-me dizer como se lê em Sofonias, com as devidas mutações: Não temas, não desfaleçam as tuas mãos.O Senhor teu Deus está no meio de ti,como poderoso salvador.Por causa de ti, Ele enche-Se de júbilo,renova-te com o seu amor,exulta de alegria por tua causa,como nos dias de festa.


Visita-nos e trás de novo o teu Filho, apresenta-O de novo àqueles que se afastaram do caminho, da verdade e da vida.

sexta-feira, maio 25, 2007

Aproxima-se o Prometido...

Jesus ao ascender ao céu leva a mão da humanidade para a apertar contra a mão do Pai... Entretanto enviará a força, o Paráclito prometido que sustenta no amor todo aquele que crê...

domingo, maio 20, 2007

O nuorte é quem manda carago

Ascensão


Ascender, subir para Deus, acontece precisamente quando descemos à humildade ditada pelo Evangelho. A ascenção como nos relata S. Lucas deve ter sido um espetáculo digno de se ver, a glória de Deus manifesta. Não é um caminho físico, com uma distância do céu à terra, mas algo mais profundo que nos leva ao Pai, que nos leva a contemplar o rosto de Deus. Ascender é tomar parte da glória de Deus, entrar definitivamente na comunhão de Deus.

Muitas vezes somos como os homens da Galileia que mantiveram os olhos postos no céu. Ficamos parados sem recção alguma, sem entender o que vemos e vivemos, colocando sempre muitas dúvidas; colocando mesmo dúvidas onde elas não têm sentido... É a fragilidade humana e a nossa condição limitada que nos faz duvidar de tudo e de todos, o medo de perecer, de sofrer, o medo... Porém uma força maior irá ser enviada para consolar e fortalecer aqueles que duvidam. Uma força que brota do Amor, uma força que quando chega acompanha sempre...

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Hoje celebramos na nossa paróquia o dia do doente com uma Eucaristia numa Associação Cultural e Recreativa (Tuna Musical a Vencedora de Vilar de Andorinho). Alguns doentes de toda a paróquia estavam já no espaço para que durante a celebração fossem marcados pela força do Espírito Santo de Deus através de sinais da Sua presença. Foram ungidas as mãos e a fronte dos doentes presentes. Momentos belos da nossa fé, a beleza Daquele que passa pelos doentes na pessoa do padre para os ungir com o oleo da salvação, para os ungir e imprimir a força necessária, a esperança e conformar os doentes na sua dor e uni-la à de Cristo que sofreu por nós no alto de uma Cruz.

De mãos abertas, muitas marcadas pelo tempo, pelo trabalho duro e pesado, mãos que tremem já... Olhavam de olhos bem abertos o padre, os olhos brilhavam... Apesar da confusão, penso que foi um momento solene... Queria traduzir aqueles olhares mas nada consigo dizer mais...






sábado, maio 19, 2007

"Nuno não rezaste as ladainhas"

Quinta feira animação da oração do terço na Igreja às 21:00 h com o grupo de acólitos. Para "testar" um pouco as pessoas, decidi não rezar as ladainhas de Nossa Senhora no final do terço; até porque já estava atrasado para uma reunião de catequistas e por outro lado penso que quem reza todos os dias as ladainhas, com os outros grupos responsáveis pela animação, acaba por cair num certo mecanicismo, ou seja repetem vezes sem conta o "rogai por nós" sem dar sentido aos vários títulos que se atribuem à Mãe de Deus, à Mae da Igreja, à Mãe da Humanidade...

Sinceramente, já estava à espera que no final do terço viessem ter comigo a perguntar o porquê de eu ter saltado as ladainhas... Guardei as respostas para mim e apenas esbocei um sorriso lol. Mas as respostas andariam à volta das razões e do sentido que acabam por dar ao fim de tantos dias a repetir a mesma coisa. Terá a sua beleza se o tal "rogai por nós" não cair num «abismo» à medida que se vai repetindo cada vez mais sem sentido. Sentiram falta das ladainhas? O próximo grupo pa próxima noite reza as ladainhas diria eu para mim mesmo.

Temos que fazer ver que a oração do terço não é somente uma oração mariana mas também e muito cristocenctrica; não é só uma enfiada de Avé Marias, mas a meditação dos mistérios pré e pós Nascimento de Jesus, os mistérios da vida pública de Jesus, os mistérios da Sua Paixão e os mistérios da nova vida, da festa, da glória de Deus manifesta em Jesus Cristo. Não nos podemos esquecer nunca o que Maria diz "Fazei o que ele vos disser"... Aponta sempre para o Filho...

O Outro

Tornamo-nos reféns do olhar do outro ao anularmo-nos completamente para que o outro seja.

(na obra "Totalidade e Infinito"de E. Levinas)

quinta-feira, maio 17, 2007

Desafio...

A Elsa http://eu-estou-aki.blogspot.com/ desafiou-me a mais um desafio, cá vou eu entao aventurar-me a completar estas frases :)

Eu quero: Paz universal
Eu tenho: que parar
Eu acho: todos seríamos mais felizes se olhassemos para o nosso próprio umbigo
Eu odeio: o ódio e a falsidade
Eu sinto: que sou feliz
Eu escuto: o que me têm a dizer
Eu cheiro: uma rosa que esmago para perfumar
Eu imploro: amor
Eu procuro: ser paciente, a sério que sim
Eu arrependo-me: de dizer as coisas sem pensar previamente
Eu amo: a Vida e tudo que a ela está ligada, desde Criador, à familia e aos amigos)
Eu sinto dor: com a mentira
Eu sinto a falta: de algumas amizades
Eu importo-me: com os problemas dos outros
Eu sempre: mas quase nunca
Eu não fico: de braços cruzados
Eu acredito: Em Deus, na amizade
Eu danço: quando tenho um par que me guie
Eu canto: sempre, mesmo no silêncio
Eu choro: Por tudo e por nada
Eu falho: Muitas vezes
Eu luto: quando tenho forças
Eu escrevo: Todos os dias
Eu ganho: alento com um sorriso
Eu perco: quando me afasto dos meus amigos mais queridos
Eu confundo-me: com a hipocrisia
Eu estou: onde quer que estejas
Eu fico feliz: sempre que estás feliz
Eu tenho esperança: num mundo novo onde não haja guerra nem ódio
Eu preciso: de ti, de ti e de ti
Eu deveria: estudar mais lol
Eu sou: Nahar

Agora lanço o desafio para:
http://galafura.blogspot.com/
http://barrocopensador.blogspot.com/
http://migalhassaopao.blogspot.com/
http://levantai-vos.blogspot.com/
http://naohanadacomorealmente.blogspot.com/
http://teologar.blogspot.com/

segunda-feira, maio 14, 2007

Momentos



(apanhado por Nuno M.)

domingo, maio 13, 2007

Descer a montanha...
































(Tiradas por Nuno M.)

De 13 de maio a 13 de outubro de 1917, três pastorzinhos, Lúcia dos Santos, de dez anos, e seus dois primos Francisco Marto, de nove anos, e Jacinta, de sete, foram testemunhas das aparições e mensagens de Maria. Foi à 90 anos que "Senhora mais brilhante que o sol" falou de uma azinheira para o mundo inteiro, uma mensagem que apontava caminhos para viver o Evangelho, apenas isso, pois nada mais pode servir de complemento ao Evangelho. Falou de penitência e oração, falou de conversão. É preciso confiar em Deus para sermos salvos. Apenas apontou caminhos e como outrora nas bodas de Canã dizer que tenhamos confiança no seu Filho pois a promessa que Ele fez “Eu estarei sempre convosco, até ao fim do mundo” (Mt. 28, 20).

O recinto era pequeno para tantos e tantos que queriam entrar, viver com fé aqueles mistérios que celebravamos em Igreja, de olhar para a pequena imagem de Maria que marca muitos corações certamente.

Centenas e centenas de peregrinos enchiam as ruas de Fátima tendo como meta a capelinha das aparições. Era o centro de tudo hoje pois todos tinham qualquer coisa para dizer à mãe, um sorriso, um pedido, uma alegria, um obrigado, todos tinham qualquer coisa para fazer e dizer que os movia até aos pés da imagem da "Senhora mais brilhante que o sol".

Depois da oração do terço, com um tom solene e emotivo, a imagem era levada até ao altar do recinto para a Eucaristia (mais uma vez Maria nao quis ser o centro das atenções e aponta para o altar, para o sacrifício pascal do seu Filho Jesus).

Momentos fortes...O silêncio e o respeito que ecoa pelo recinto, mesmo numa multidão daquelas...A presença de Maria sempre ao lado do Filho que se fez presente no altar no pão e no vinho, de um Filho que quis ficar para nos abençoar e aos doentes também ali presentes...O adeus à Virgem com centenas e centenas de lenços brancos a acenar...As lágrimas sem qualquer explicação caem pelo rosto, o coração acelera um pouco, o canto parece ficar preso na garganta, a única forma por vezes encontrada de exteriorizar toda a emoção sentida é bater palmas e todo o recinto irrompe numa explosão de emoção. Queriamos dizer tudo mas não dizemos nada, há momentos em que ficamos paralizados sem nada conseguir dizer ou fazer, apenas olhar, ver, contemplar...

"Uma prece final,. Ao deixar-Vos, Mãe de Deus! Viva sempre em minha alma. Este grito imortal:. - O Fátima, adeus! - Virgem Mãe, adeus!".

Meio milhão de rostos anónimos, alguns rostos conhecidos e que nos são queridos, outros que se fizeram presentes no nosso coração na distância, mas todos formavamos Igreja, todos em comunhão celebrando a fé. D. António Marto, bispo de Leiria-Fátima, realçou a beleza da Igreja que ali estava reunida, novos e velhos e de todos os cantos do mundo, a beleza de sermos a mesma Igreja...

segunda-feira, maio 07, 2007

Peregrinos de...(apontamentos soltos)

(Tirada por Nuno M.)

Apontamentos soltos que fui juntando esta semana. Pode não apresentar muito sentido mas transcrevo na mesma ordem como fui «rabiscando» no papel esta semana...




A fé move montanhas, é certo e sabido que aquele e aquela que crê, sempre alcança ou então consegue dar novo sentido à sua vida. Mas qual o motivo de tão grande movimento rumo à «Montanha»?

Pelas ruas da cidade do Porto e de Gaia, grupos de peregrinos passam com o seu passo ritmado com as contas de um rosário. As cidades enchem-se de grupos que pontualmente vão caminhando e deixando para trás um pequeno grande testemunho. Cantam, rezam, caminham, fazem sacrifício, e tudo isto porquê? Como pode uma sociedade que volta as costas a tudo, ao sacrifício, à dor, à emoção, à fé, entender toda esta envolvência numa caminhada/apelo feito por uma Senhora mais branca que o sol que apareceu a três crianças em 1917 na Cova da Iria.

Muitas serão as razões pessoais para a peregrinação. Cada um sabe o que o move, quais as motivações que o levam numa caminhada destas. Agradecer? Pedir? Mero exercício espiritual? Por desporto? Todas as razões são válidas se tivermos conta a essência e a maravilha de uma mensagem que em nada vem completar o Evangelho, mas que vem chamar a atenção dos valores do Evangelho para os nossos tempos. Não é apenas a figura de Maria que deve mover tantas massas, mas a figura do Filho Salvador. Maria é apenas veículo para chegar ao Pai. Mensageira, volta a obedecer à voz de Deus que a manda anunciar uma mensagem a três crianças numa aldeia de Portugal. Deus faz-se presente na figura da mãe. O próprio Jesus na cruz entregou a humanidade inteira na pessoa de João. Maria tem assim o seu papel de educar na fé os seus filhos, apontar-lhes os valores do Evangelho esquecidos por vezes.

sábado, maio 05, 2007

Blogger award



Bem nem sabia que estava nomeado para a noite dos óscares, mas pelos vistos fui um dos 5 eleitos pelo http://tj98.blogspot.com/, aceitei também com um sorriso e com um sorriso agradeço e passo agora para outros 5 amigos que tenho acompanhado. Certamente poderia nomear alguns que ja foram por isso não o volto a fazer, poderia nomear outros tantos mas só 5 poderão ser, mas nesses 5 estão todos os outros.
E os nomeados são:
http://galafura.blogspot.com/ (porque me acompanha sempre como um irmão);
http://levantai-vos.blogspot.com/ (pela forma engraçada como nos conhecemos);
http://levantai-vos.blogspot.com/ (alguém que me leva sempre ao coração de Deus);
http://almasdesnudadas.blogspot.com/ (pois falou-me no tango do Aleluia);
http://barrocopensador.blogspot.com/ (pelo Mistério de Deus).

terça-feira, maio 01, 2007

Mês de Maria

(Tirada por Nuno M.)

O mês de Maio, entre nós, portugueses, é popularmente conhecido, no ambiente cristão, como o «mês de Maria». Esta prática devocional remonta ao século XVI, mas é, sobretudo, a partir do século XVIII que ela mais se desenvolve. Trata-se de uma devoção mariana, sem grande relação, em si mesma, com a Liturgia dos mistérios cristãos, desenvolvida no mundo ocidental. Na prática cristã oriental, também existem meses marianos, mas mais enquadrados na própria Liturgia. Recordemos, a título de exemplo, o mês de Agosto, no rito bizantino, todo ele à volta da solenidade da Assunção de Maria; recordemos ainda o «mês mariano» do rito copta, que abrange todo o período natalício. Temos um mês, dedicado, popularmente, a Maria. Importa valorizá-lo como prática devocional, enriquecendo-o com elementos bíblicos e litúrgicos e enquadrando-o no tempo pascal em que ele se situa. Na devoção a Nossa Senhora praticada durante o Mês de Maria, teve sempre grande incremento, entre nós, a recitação do Terço. Mas, depois das Aparições da Virgem do Rosário, em Fátima, esta devoção, que já era praticada nas comunidades paroquiais e, sobretudo, nas famílias, recebeu um grande incremento na prática devocional das nossas gentes.

Maria é para todos os cristãos um modelo e exemplo de mãe e ser humano. Na sua confiança e entrega vemos o exemplo do que deveria ser a nossa relação com Deus e com os outros. Desde o ventre materno, Maria estava a ser preparada para ser a Mãe do Salvador, para receber no seu ventre o verbo de Deus encarnado naquele que foi o primeiro sacrário na terra que recebeu "Jesus escondido". Uma jovem que poderia ter uma vida normal, igual á de outras jovens no seu tempo, viu-se perante uma grande missão, destinada desde o Seu nascimento. Maria a primeira das mulheres teve o direito de ser preservada de toda a mácula e mancha de pecado, foi ela a escolhida de Deus, foi por ela que Deus se enamorou e escolheu e chamou para ser a Mãe do verdadeiro Deus uno e trino. Foi o Espírito de Deus que cobriu Maria com a Sua sombra para que Maria pudesse ser a mãe do próprio Deus que é Pai. Somente pela razão humana nunca alcançaremos resposta alguma daí resta-nos pois a Fé que responde ás nossas questões relacionais entre o homem e Deus. Sempre cheia de alegria e gratidão cantava e louvava o Senhor: “A minha alma glorifica o Senhor e o meu espírito se alegra em Deus, meu Salvador!”. Também Ela, uma simples jovem, entrou activamente no projecto de salvação de Deus para com toda a humanidade, pois foi nela e por ela que o verbo de Deus se fez carne e habitou entre nós. O verbo que desde o inicio estava connosco, o próprio Deus. Maria não temeu pois o mensageiro de Deus disse alegra-te, confia, pois o Senhor está contigo. Sim o Senhor olhou para Maria e fez do seu seio uma tenda, uma habitação para gerar uma nova vida; a arca da Nova Aliança, aliança nova e definitiva que Deus manifesta ao Homem na loucura da Cruz.

Tal como Maria estava presente quando os apóstolos receberam o Espírito de Jesus, continua presente hoje também em cada um de nós, no nosso dia a dia, para nos ensinar a amar e servir o Seu Filho Jesus Cristo. Ela tem a missão de nos acompanhar na nova e definitiva etapa da história da salvação. Como boa e exemplar mãe que foi, saberá também cumprir a sua missão e ensinar á Igreja a sua dimensão maternal que se estende a toda a humanidade.

O papel de Maria em relação à Igreja é inseparável da sua união a Cristo e dela decorre directamente. «Esta associação de Maria com o Filho, na obra da salvação, manifesta-se desde a concepção virginal de Cristo até à sua morte» (LG 57). Mas é particularmente manifesta na hora da sua Paixão: «Assim avançou a Virgem pelo caminho da fé, mantendo-se fielmente a união com o seu Filho até à Cruz. Junto desta esteve, não sem desígnio de Deus, padecendo com o seu Filho único, e associando-se, com coração de mãe, ao seu sacrifício, consentindo com amor na imolação da vítima que d'Ela nascera; finalmente, Jesus Cristo, agonizante na Cruz, deu-a por Mãe ao seu discípulo, com estas palavras: "Mulher, eis aí o teu filho" (Jo 19, 26-27)» (LG 58). Maria é dada por seu Filho, já na cruz, à guarda de um dos apóstolos, ao discípulo amado, S. João e assim á Igreja apostólica. Aqui nasce a maternidade espiritual de Maria por cada homem e mulher que a ela é confiado por seu Filho Jesus Cristo. Em João, o Senhor dava Maria a todos como Mãe, em sentido messiânico sobrenatural, ou seja, num sentido que não se esgota no seu sentido directo, natural ou literal, mas encerra um significado transcendente e, além do mais, dizem respeito a todos os homens: transcendência e universalidade.

O teólogo Hans Urs Von Balthasar fala de um caminho curto e mais seguro para nos levar à intimidade com Cristo e este caminho passa pela veneração de Maria. Aqui é necessário não confundir adoração que só a Deus é devida e veneração. Portanto Maria é apenas uma caminho para chegar ao Cristo Salvador e nunca poderá ser entendida como a meta a atingir. Ela apenas nos diz como fazer “Fazei o que Ele vos disser” (Jo 2,5).