Foi à 7 anos
Se conhecesses o mistério imenso
Do Céu onde agora vivo,
Este horizonte sem fim,
Esta luz que tudo reveste e penetra,
Não chorarias, se me amas!
Estou já absorvido no encanto de Deus,
Na sua infindável beleza.
Permanece em mim o teu amor,
Uma enorme ternura
Que nem tu consegues imaginar.
Vivo numa alegria puríssima.
Nas angustias do tempo
Pensa nesta casa
Onde um dia
Estaremos reunidos para além da morte,
Matando a sede
Na fonte inesgotável da alegria
E do amor infinito.
Não chores,
Se verdadeiramente me amas!
(S. Agostinho)
Há sete anos atrás o nosso pároco Padre Floro Dias Alves, era chamado para a casa do Pai, na manhã de 3 de Março de 1999, a notícia que enlutou a freguesia correu célere e a todos encheu de estupefacção e tristeza.
Estupfacção porque nada fazia prever um fim tão repentino, apesar de alguns ligeiros sintomas de doença. Doença que porventura já o acompanhava mas que a sua dedicação, empenho, abnegação, espírito lacónico e sofredor se recusavam a aceitar, reconhcer e tratar.
Tristeza porque a grandeza do seu carácter e a sua simplicidade granjearam-lhe a simpatia de todos os vilarenses, independentemente das suas origens, crenças e mesm dos indiferentes ao fenómeno religioso. Estar com todos não é esta a aventura e a ousadia de ser cristão?
A sua missão chegou ao fim nos 33 anos que serviu esta comunidade difícil mas acolhedora de quem se sabe abrir a ela.
A sua personalidade pacificadora mas forte e empenhada causou-lhe alguns embaraços e incompreensões, pelo que, por vezes, terá sentido sozinho o "peso da Cruz" que carregava, mas encontrava sempre força nos seu rebanho.
Toda a paróquia se veio despedir, pobres e ricos, humildes e letrados, jovens e velhos, todos se associaram no momento de despedida, irmanados por um sentido de orfandade, dor, pesar e luto.
Passados 7 anos, as lágrimas secaram pois ele permanece vivo no espírito de todos aqueles que o lembram. Hoje a comunidade reúne-se e celebra uma eucaristia em acção de graças pelo pastor que deu a vida por nós até ao último momento, a celebrar a Eucaristia da manhã a exemplo de Cristo que se deu a todos no sacrifício da Cruz. Continua a acompanhar aqueles que deixou, eu assim creio
Do Céu onde agora vivo,
Este horizonte sem fim,
Esta luz que tudo reveste e penetra,
Não chorarias, se me amas!
Estou já absorvido no encanto de Deus,
Na sua infindável beleza.
Permanece em mim o teu amor,
Uma enorme ternura
Que nem tu consegues imaginar.
Vivo numa alegria puríssima.
Nas angustias do tempo
Pensa nesta casa
Onde um dia
Estaremos reunidos para além da morte,
Matando a sede
Na fonte inesgotável da alegria
E do amor infinito.
Não chores,
Se verdadeiramente me amas!
(S. Agostinho)
Há momentos da história da nossa vida que nos marcam e que perduram nas páginas do tempo, e o dia que hoje muitos de nós lembrámos e marcámos com saudade inscreveu-se nessas páginas da nossa vida que só a nossa caducidade nos pode levar a lembrança.
Há sete anos atrás o nosso pároco Padre Floro Dias Alves, era chamado para a casa do Pai, na manhã de 3 de Março de 1999, a notícia que enlutou a freguesia correu célere e a todos encheu de estupefacção e tristeza.
Estupfacção porque nada fazia prever um fim tão repentino, apesar de alguns ligeiros sintomas de doença. Doença que porventura já o acompanhava mas que a sua dedicação, empenho, abnegação, espírito lacónico e sofredor se recusavam a aceitar, reconhcer e tratar.
Tristeza porque a grandeza do seu carácter e a sua simplicidade granjearam-lhe a simpatia de todos os vilarenses, independentemente das suas origens, crenças e mesm dos indiferentes ao fenómeno religioso. Estar com todos não é esta a aventura e a ousadia de ser cristão?
A sua missão chegou ao fim nos 33 anos que serviu esta comunidade difícil mas acolhedora de quem se sabe abrir a ela.
A sua personalidade pacificadora mas forte e empenhada causou-lhe alguns embaraços e incompreensões, pelo que, por vezes, terá sentido sozinho o "peso da Cruz" que carregava, mas encontrava sempre força nos seu rebanho.
Toda a paróquia se veio despedir, pobres e ricos, humildes e letrados, jovens e velhos, todos se associaram no momento de despedida, irmanados por um sentido de orfandade, dor, pesar e luto.
Passados 7 anos, as lágrimas secaram pois ele permanece vivo no espírito de todos aqueles que o lembram. Hoje a comunidade reúne-se e celebra uma eucaristia em acção de graças pelo pastor que deu a vida por nós até ao último momento, a celebrar a Eucaristia da manhã a exemplo de Cristo que se deu a todos no sacrifício da Cruz. Continua a acompanhar aqueles que deixou, eu assim creio
4 Comments:
At sexta-feira, março 03, 2006 11:33:00 da tarde,
@ said…
breve correcção amiguito (depois podes apagar o coment!) : "Foi há 7anos", com H do verbo haver.
Gostei de te ver lá comigo a prestar homenagem ao senhor simpático e simples que nos acompanhou na infância e adolescência...
At sábado, março 04, 2006 12:09:00 da manhã,
Anónimo said…
É nestes momentos que revivemos o nosso passado.Hoje na Eucaristia recordei a nossa Igreja como era antes:o altar,mesa do altar,o ambão (que nunca existiu naquela altura),os bancos,...
È nestas coisas que nos lembramos de que a vida não pára.que temos de evoluir mas nunca esquecendo aqueles que nos ajudaram a crescer!
At sábado, março 04, 2006 7:40:00 da tarde,
nahar said…
Tens razão pequena espiral, é o escrever rápido demais faz com que algumas palavras saiam "deturpadas" lol
At terça-feira, março 07, 2006 12:37:00 da manhã,
Jorge Moreira said…
Que Saudade!
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