Jogo de Palavras

"No principio era o logos..."

terça-feira, janeiro 03, 2006

Uma oração

"Possa eu ser em todos os tempos, hoje e sempre
O protector dos que não têm protecção
O guia dos que perderam o caminho
Um barco para os que têm de atravessar oceanos
Uma ponte para os que têm de atravessar rios
Um santuário para os que estão em perigo
Uma lâmpada para os que não têm luz
Um refúgio para os que não têm abrigo
E o servente de todos os que precisam. "
in Ética para o Novo Milénio
Bem que podia ser uma oração da Liturgua Católica pois o sumo do ser cristão está aqui contida na humildade, na sabedoria e na força que estas pequenas palavras surtem em nós. Mas é uma oração tradicional do Budismo Tibetano com que o Dalai Lama termina um fantástico livro sempre actual e que penso que vale a pena ler (para aqueles apaixonados pelo Diálogo Interreligioso e que se preocupam com o sentido e o futuro da humanidade). Aconselho "Ética para o Novo Milénio.

3 Comments:

  • At terça-feira, janeiro 03, 2006 7:50:00 da tarde, Anonymous Anónimo said…

    UI.....
    Tou parva.. :)
    A tradição descreve o Tibete como a terra de Avalokiteshvara, o Bodhisattva, ou Buda da compaixão, sendo os tibetanos seus descendentes directos. Eles seguem a descendência proveniente da copulação de um macaco, emanação de Avalokiteshvara, e de uma ogra, emanação da deusa Tara, cujo primogénito deu origem ao aparecimento do povo tibetano, no vale Yarlung. A remota nação tibetana viveu sem um rei até ao ano 127 B.C.E., quando, de acordo com a lenda, um rei indiano chamado Rupati atravessou os Himalaias após a derrota na guerra de Mahabharata e atingiu o vale Yarlung. Aqui, ele foi conduzido ao trono como rei por doze sábios sacerdotes Bon, que, acreditando que ele possuia descendência dos céus, lhe deram o nome de Nyatri Tsenpo. Desde aí, os tibetanos desenvolveram um civilização distinta, apesar de simples, fundada na ideia da interdependência do homem com a natureza. No período pré-budista, os indígenas tibetanos possuiam uma religião e cultura Bon, um fragmento do qual ainda, apesar de radicalmente transformado pelo seu contacto com o budismo é, de certa maneira, preservado pelas comunidades tibetanas no exílio.


    Om mani padme hum

    Um bocadinho d história pa ti :)
    Beijão

    Free Tibet

     
  • At terça-feira, janeiro 03, 2006 9:37:00 da tarde, Anonymous Anónimo said…

    olá!eu não vou fazer uma "aula" de história sobre teu texto mas apenas kero te dizer que partilho desta tua opinião e também peço a Deus que me ajude ajudar os outros, a ser capaz de indicar aos outros um caminho de esperança, alegria, amor e paz e que me ajude ou que continuo a darme forças para continuar a lutar para que todas as pessoas sejam felizes e que não deixem de acreditar que no meio da turbulência existe sempre esperança por tempos melhores... é dificel muitas vezes fazer ver isto àqueles que estão desanimados com vida ou que então preferem continuar mergulhados nas trevas do que experimentar a Luz que és tu... que Deus esteja sempre presente na minha vida e na vida de todos como guia sempre presente que nunca nos abandona pelo caminho mas que esta sempre presente para nos amparar e para nos guiar na longa jornada da vida... que Ele seja luz para todos e que nos ajude amar, perdoar e a procurar sempre a paz que todos nós desejamos todos os dias... esta paz e este amor estão n Ele mas também estão nos outros e àqueles que menos gostamos que devemos amar e ajudar em primeiro lugar mesmo que nos custe mas a recompensa no final é muito mais gratificante, uma vez que nos ajudará a construir um mundo onde a PAZ e o AMOR existem de verdade e onde todas as pessoas se procuram dar se bem ...
    Que este novo ano que está começar seja um ano dirigido para procura da paz e do amor, sem medos e não no crescimento dos orgulhos, medos que nos impedem de abraçar alguém que nos magoou muito... a vida é isto, DAR-SE PELOS OUTROS SEMPRE!!!!!!!!
    Se assim não for que adianta ser cristão, celebrar a eucaristia, o natal, a pascoa... celebrar a reconciliação se por dentro somos uma coisa e por fora somos outra?sepulcros caiados e autenticos fariseus?isto é verdade e podes não concordar mas é verdade porque muitas vezes as próprias pessoas que vão à missa são as pioras na vida do dia a dia... a uns sorriem e dão beijinhos e abraços e a outros maltratam com palavras e actos que não são dignos de um verdadeiro cristão... a paz está ou consiste em fazer sempre o contrario do que disse porque só assim podemos dizer para nós próprios que estamos prontos para acolher dentro de nos o Deus do Amor, da Paz e do Perdão....
    porta te bem e grande abraço!!!!!1

     
  • At quarta-feira, janeiro 04, 2006 12:32:00 da manhã, Blogger Jorge Moreira said…

    E aconselhas muito bem!
    Naquilo que é mais importante e puro, todas as Religiões dizem o mesmo...
    Mas o Budismo, pode não ser exactamente uma Religião...
    Grande Abraço,

     

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