Primavera, Verão, Outono, Inverno... e Primavera
"Uma Belíssima meditação sobre a vida, a morte e a harmonia. Perfeito" (Miguel Cintra Ferreira in Expresso)
Ninguém fica imune ao poder das estações e ao seu ciclo anual de nascimento, crescimento e envelhecimento. Nem mesmo dois monges que partilham um mosteiro flutuante, num lago rodeado de montanhas.
À medida que as estações se sucedem, todos os aspectos das suas vidas são insuflados com uma intensidade que conduz ambos a uma enorme espiritualidade - e à tragédia, porque também eles não conseguem resisitr á escalada da vida, aos anseios, sofrimentos e às paixões que nos arrebatam a todos. Sob o olhar atento de um Velho Monge, um jovem monge experimenta a perda da inocência quando as brincadeiras se transformam em crueldade...om despertar do amor quando uma mulher entra no seu mundo fechado...o poder assassino do ciúme e da obsessão...o preço da redenção...a iluminação da experiência.
Assim como as estações continuam a alternar-se até ao fim dos tempos, também o mosteiro permanecerá como a morada do espírito, suspenso entre o agora e o sempre...
Pois é, ontem arranjei um tempinho á noite para ver o filme e foi um tempo bem empregue pois ensina muita coisa. Vale a pena ver, não esperem nenhum comentário meu porque o que retirei do filme será individual, mas com muita coisa senti-me identificado
2 Comments:
At segunda-feira, março 13, 2006 2:56:00 da tarde,
Jorge Moreira said…
É realmente um filme de rara beleza e profundidade sem limites!
Vale a pana ver e rever este maravilhoso filme de cariz espiritual, com toque Budista Oriental, é certo, mas que encaixa bem, naquele que busca algo superior e procura respostas para a nossa existência.
Uma fotografia de cortar a respiração e uma banda sonora a condizer!
Grande Abraço e boa semana.
At terça-feira, março 14, 2006 10:17:00 da tarde,
Isabel José António said…
Um filme de rara beleza que retrata com exemplar visão a natureza superior e inferior do homem. O debater constante que existe entre as duas e que leva o homem ao melhor e ao pior.
Se não estamos atentos (ou sequer nem sabemos que existem estas duas naturezas) somos como estrangeiros num país onde não sabemos que lígua é que se fala...
Um abraço
Muitas meditações, introspecções e outras descobertas.
José António
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