Ausência
A ausência de ti fere,
doi e magoa.
Procuro por ti na noite
perdeste-te nas tuas ilusões,
liberdades, sonhos.
Que queres para ti?
Perder-te no mundo fácil?
Entrega-te aos predadores famintos
corpos perdidos, despidos de nada.
E eu aqui perdendo o meu olhar
num horizonte longínquo, intemporal.
À espera de alcançar o impossivél,
a vontade de ser alguém,
um ser, um suspiro, uma recordação.
As ondas agitam-se,
o céu toma tons negros de cinza.
Ao longe as trovoadas iluminam a noite.
Cai uma gota e mais outra,
enterram na terra fecunda
as minhas lágrimas,
o ser,
suspiro,
lágrimas....
(Nuno M. 27/06/2006)
doi e magoa.
Procuro por ti na noite
perdeste-te nas tuas ilusões,
liberdades, sonhos.
Que queres para ti?
Perder-te no mundo fácil?
Entrega-te aos predadores famintos
corpos perdidos, despidos de nada.
E eu aqui perdendo o meu olhar
num horizonte longínquo, intemporal.
À espera de alcançar o impossivél,
a vontade de ser alguém,
um ser, um suspiro, uma recordação.
As ondas agitam-se,
o céu toma tons negros de cinza.
Ao longe as trovoadas iluminam a noite.
Cai uma gota e mais outra,
enterram na terra fecunda
as minhas lágrimas,
o ser,
suspiro,
lágrimas....
(Nuno M. 27/06/2006)
3 Comments:
At terça-feira, junho 27, 2006 5:03:00 da tarde,
Anónimo said…
"À espera de alcançar o impossivél"
Não fiques á espera, segue a tua vida...
At terça-feira, junho 27, 2006 7:28:00 da tarde,
Anónimo said…
O poema é bonito mas :-(.
Eu sei que é triste não conseguirmos alcançar o que desejamos muito...principalmente quando já o alcançamos e perdemos:(
At quarta-feira, junho 28, 2006 6:42:00 da tarde,
Anónimo said…
Mas a vida continua para os dois, fácil ou não, é a nossa vida, e temos que seguir em frente...
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