Jogo de Palavras

"No principio era o logos..."

quinta-feira, fevereiro 16, 2006

Ainda a propósito das caricaturas religiosas

Hoje no segundo dia de Conferências nas Jornadas de Teologia, o Dr. Arnaldo Pinho durante a sua dissertação, comentou e muito bem as questões e os problemas que foram levantadas com as caricaturas de Maome. Pois bem dizia o professor que não há razões para tal pois Maome é apenas um profeta e não Deus. A questão para mim foi posta de uma forma muito practica e objectiva. Esta é a verdade: Maome é um profeta e não o Deus, Allá.



Se assim fosse como teria respondido a Igreja Católica aquele famoso cartoon em que João Paulo II aparecia com um preservativo no nariz, ou qualquer outra brincadeira em que a Igreja Católica seja o alvo?

Se estes senhores se preocupassem em lutar por um mundo mais irmão e mais igual onde todos fossem respeitados (principalmente os grupos mais frageis dos países muçulmanos - Crianças e Mulheres) não haveria tanta instabilidade e medos no mundo...
Com tanto fundamentalismo religioso o mundo vive em constante vigia, com medo de um ataque, uma ameaça, terrorismo...
É o mesmo Deus monoteísta, porque então esta batalha pela desigualdade quando o caminho seria a união?


2 Comments:

  • At quinta-feira, fevereiro 16, 2006 4:25:00 da tarde, Blogger Jorge Moreira said…

    As caricaturas são uma autêntica caricatura.
    Como é possível algumas "mentes pseudo-iluminadas" por Alá ou Maomé, ficarem indignadas por uns rabiscos, que no fundo, traduzem simbolicamente a verdade, quando essas mentes, não tomam posição sobre as várias pessoas que são mortas, inclusive crianças, em atentados suicidas provocados por Eles?
    Que raio de profeta é este que alimenta o ódio e a vingança?
    Não, não foi é o profeta, mas sim as pobres mentes, que pensam assim... tenho pena delas...

    No entanto, o Ocidente não fica excluído de culpas, muito pelo contrário.
    Pessoalmente, acho que se deveria evitar as caricaturas, pelo simples facto, de saber que, aquelas mentes ainda vivem na “Idade Média”, como era a nossa civilização na “Idade Média”. Aqui houve uma falta de responsabilidade por parte dos autores e editores, pois, não chega caricaturar o mundo ou determinados mundos, mas ter consciência, se aquilo que vai fazer, não poderá provocar grandes distúrbios e mortos, como foi o caso. Teria de se dar tempo ao tempo, através do diálogo e diplomacia.
    Grande Abraço

     
  • At sexta-feira, fevereiro 17, 2006 10:22:00 da tarde, Blogger Cleopatra said…

    O mesmo comentário.
    A mesma verdade.

    nem mais.
    A falta de cultura gera incompreensão e violência..
    a intolerancia leva ao extremismo...
    Pois é!

     

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