Jogo de Palavras

"No principio era o logos..."

sábado, julho 29, 2006

Encontro Nacional de liturgia







« Jesus Cristo, ao dar aos Apóstolos e aos seus
sucessores o poder de perdoar os pecados,
instituiu na sua Igreja o sacramento da Penitência,
para que os fiéis que, depois do Baptismo, caíram
no pecado se reconciliem com Deus, pela
renovação da graça. A Igreja tem, de facto, «a
água e as lágrimas: a água do baptismo, as
lágrimas da penitência ».
(Preliminares da Celebração da Penitência, 2)


O tema desta semana de encontro a nível nacional foi "Deixai-vos reconciliar com Deus"(2 Cor 5, 20).


O encontro teve inicio na tarde de segunda com canto de vésperas. Depois do jantar foi a apresentação dos grupos e dioceses participantes. O Porto mais uma vez ganhou em todas as modalidades, pela sua presença em maior número, e em jovens; quanto ao número de Padres, houve um empate entre Porto e Lisboa.


A noite, tal como todas as outras noites, terminavam na capelinha das aparições em oração aguardando o momento em que a imagem de Maria ia "dormir". Pode ser ou parecer um gesto banal, mas para mim fazia sentido aquele momento ali, uma presença materna que me beijava o rosto e me dava boa noite, de certa forma fortalecia-me e refazia as poucas forças de homem que sou.


A companhia nestes momentos e em muitos outros não podia ser a melhor. Dois monges beneditinos, amigos que estudam comigo: O frei Nuno e o frei Pedro. Ficamos na mesma residencial e no mesmo piso e assim depois das nossas vigilias acabavamos no quarto de um de nós com uma seia farta de doces.

O único dia que fomos à conferencia foi terça feira com o P. Doutor José Manuel ,Garcia CordeiroReitor do Colégio Português em Roma. Confesso que estava quase a dormir na conferencia do dia anterior com o Tolentino. À noite tivemos um concerto "Requiem" de Mozart. Irritava-me profundamente as pessoas que batiam palmas entre cada peça, pois se era uma missa, só se batia palmas no final...Enfim


Fui acolitar algumas vezes tanto em Laudes na capelinha e nas missas na Basílica. Celebrações maravilhosas em que a Omnipotencia e grandiosidade de Deus era manifesta em cada gesto, em cada canto, em cada palavra... Tudo para o louvor do Pai...

Na Eucaristia de encerramento do encontro, quem presidiu à Eucaristia foi o Dom Albino Cleto e o meu serviço foi a mitra. Quando ía a colocar a mitra já no final para a benção, pisei o pé do Bispo :) ups...Ainda bem que não sou pesado.

Foram todos eles momentos muito fortes, aprendi, tirei dúvidas. Penso que as celebrações tem que ser dignificadas e vividas com o minimo rigor para assim por meio dos gesto e sinais que cada momento oferece, pudermos melhor louvar a Deus com a voz e o corpo.

Dos vários momentos de reflexão quero deixar isto:
É mergulhando em Cristo que encontrámos a profundidade do nosso ser e a essência do que somos e temos.

Jesus, neste profundo mergulhar, fala-nos da graça que recebemos pela Sua vida nova, pelo Seu sangue derramado de um madeiro.

Deus ama cada um de nós e quer-nos salvar e não perder nenhum de nós. A humanidade ao longo dos tempos e da história e na própria história individual de cada homem e mulher, afasta-se de Deus e de um caminho em comum com o próximo. Aqui reside o pecado: no afastamento de Deus e na falta de perdão.


Muitos outros momentos e meditações guardo-os no coração...
Cansado e cheio de livros cheguei a casa

3 Comments:

  • At sábado, julho 29, 2006 10:20:00 da tarde, Anonymous Anónimo said…

    boas!
    fico content por td ter corrido bem...Fátima em um local optimo para nos reencontrarmos com nos proprios mas tb com a nossa fé!
    o santuario e a imagem da virgem sao d força e misterio tal k por vezes o respeito pla imagem e a nossa fé sao encobertos plo medo do cairmos no pecado!

     
  • At domingo, julho 30, 2006 9:44:00 da manhã, Blogger Migalhas said…

    Então, bem regressado!
    Bons frutos do que lá viveste.
    Abraço

     
  • At domingo, julho 30, 2006 5:31:00 da tarde, Anonymous Anónimo said…

    É bom quando nos sentimos acolhidos por Ele, Deus bom e Omnipotente. É bom quando o conseguimos transmitir sem ser "forçadamente", exercendo a tolerância e a oração que descrevias.
    É maravilhoso quando "fixamos o nosso olhar no Espelho da Eternidade" mas o sabemos vivenciar com os Irmãos.
    "Todos têm os olhos postos em Vós, e a seu tempo lhes dais o alimento".
    Abraço

     

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