Jogo de Palavras

"No principio era o logos..."

terça-feira, outubro 31, 2006

Halloween

O nome Halloween é a deformação americana do termo, no inglês da Irlanda, «All Howllows’ Eve»: Vigília de Todos os Santos. Esta antiquíssima festa chegou aos Estados Unidos com os imigrantes irlandeses e lá se enraizou, para sofrer recentemente uma radical transformação. Das telas de Hollywood, a moda de Halloween chegou assim desde há alguns anos à velha Europa e a outras partes do mundo. Por detrás do Halloween está uma das mais antigas festas sagradas do Ocidente: uma festa que atravessou os séculos, com usos e costumes que se foram redefinindo no tempo, mas que conservaram o mesmo significado. Suas origens, o significado dos símbolos, são, contudo, desconhecidos para a maioria.

A festa remonta ao paganismo dos celtas. O 1º de novembro, era para eles o primeiro dia do ano, a festa na qual os espíritos buscavam corpos para reencarnar. A Igreja, na Idade Média, substituiria esta tradição pela festividade de Todos os Santos, que é seguida depois pelo dia dos Fiéis Defuntos.

O Halloween não é mais que a última versão, secularizada, de uma ortodoxa festa católica.

Obviamente, o velho continente não podia permanecer muito tempo sem adotar o novo «culto». De fato, vemos o Halloween difundir-se cada vez mais entre nós com seu cortejo de artigos de consumo mais ou menos macabros -- caveiras, esqueletos, bruxas -- que não se propõe como uma forma de neopaganismo, nem como um culto esotérico, mas simplesmente como uma paródia da religiosidade cristã autêntica, com fins consumistas: vender produtos de carnaval (o chamado mercado de Halloween), máscara, caveiras, abóboras, capas, gorros e outras coisas, além de espaços publicitários nos filmes de horror emitidos pelas emissoras de televisão.

5 Comments:

  • At terça-feira, outubro 31, 2006 5:24:00 da tarde, Anonymous Anónimo said…

    Em vez de se comprar bruxinhas e coisas parecidas faríamos melhor em olhar a vida dos santos e tentar seguir o seu exemplo. Acho que assim tinha mais lógica pois é a véspera do dia de todos os santos e não o dia das bruxas.
    Abraço

     
  • At terça-feira, outubro 31, 2006 11:47:00 da tarde, Blogger Paulo said…

    Tal como o Natal e outras festas religiosas, cada vez mais são "festas consumistas" esquecendo-se da real verdade delas.

     
  • At quarta-feira, novembro 01, 2006 12:15:00 da manhã, Blogger Elsa Sequeira said…

    Olá Amigo!!!!

    Olha, aqui nesta zona há o costume de no dia de todos os Santos, as crianças vão pedir "os Santórios", ou seja, juntam-se em grupos e vão de porta em porta, e as pessoas dão bombons, castanhas, etc, já era assim há mais de trinta de anos,pois eu também já fui pedi-los...e amanhã bem cedinho lá vao o meu filhote fazer o mesmo!É uma tradição que passa ao longo de gerações! Penso que será talvez a "Cristianização" do hallowen???
    Beijinhos!!!
    :)))

     
  • At quarta-feira, novembro 01, 2006 9:44:00 da manhã, Anonymous Anónimo said…

    ainda assim, precisamos de estar atentos... as sombras penetram nos lares através de algo que parece à 1ª vista "inocente" sem que nada nem ninguem vá dando pela sua presença... estamos pouco atentos e a Igreja também sobre a verdadeira luta actual...

    "... porque a nossa luta não é contra o sangue e a carne, e sim contra os principados e potestades, contra os dominadores deste mundo tenebroso, contra as forças espirituais do mal..."Efésios 6:12

     
  • At quarta-feira, novembro 01, 2006 11:56:00 da manhã, Blogger marta said…

    Este tema Halloween é algo que me "irrita" um pouco todos os anos, no meu espaço profissional (jardim de infância), as pessoas, neste caso colegas, fazem questão de abordar este tema. Normalmente, "passo por cima" e ignoro, mas acabo sempre por me manifestar contra esta "nova onda" de influências, que na minha opinião, não são nada positivas...já para não salientar o aspecto espiritual e comercial, ainda há o facto de importarmos para a nossa cultura, algo que em nada contribui para o nosso crescimento positivo a nível pessoal e social.

    bjinhos

     

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