Jogo de Palavras

"No principio era o logos..."

sexta-feira, março 28, 2008

Kefir, o que é?



Finalmente consegui arranjar KEFIR no Porto. Agora é só esperar que fermente o leite e consumir. Aos poucos vou apresentando as maravilhas desta planta.




Kefir pronuncia-se [keff é-er] é derivado da palavra keif turca para o qual traduz como “bom sentimento”, “sente de ser bem ou” sentir bem “. Kefir é uma bebida Probiótica de leite fermentado ou cultivado com Grãos de Kefir, refrescante que se originou nas Montanhas do Cáucaso Setentrional a muitos séculos atrás.
Os grãos são uma, massa gelatinosa branca biológica (biomassa), incluída de proteína, lipídios (gorduras) e um solúvel-polissacarídeo complexo o (* Kefiran). Estes micróbios não só criam esta bio estrutura de matriz, mas também são abrigadas pela muitas estruturas que eles criam; uma na superfície do grão (interior e exterior), ou encapsulados dentro da bio-matriz propriamente.
Hoje, Kefir Real é preparado em casa adicionando Leite Integral ou pasteurizado, leite desnatado, com Grãos de Kefir em um recipiente não metálico. Isto permanece então a fermentar por aproximadamente 24 horas a temperatura ambiente (entre 18 – 30º C., mas, não especificamente).
Depois deste período de fermentação, o leite cultivado é coado para separar os Grãos de Kefir do Kefir líquido pronto. O Kefir pode ser consumido fresco ou refrigerado para uso recente, ou adicionar o Kefir líquido a um novo leite forçando uma fermentação secundária, mas sem os grãos.

domingo, março 23, 2008

Vive, está entre nós!!!


EVANGELHO - João 20,1-9

Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São João

No primeiro dia da semana,
Maria Madalena foi de manhãzinha, ainda escuro, ao sepulcro
e viu a pedra retirada do sepulcro.
Correu então e foi ter com Simão Pedro
e com o discípulo predilecto de Jesus
e disse-lhes:
"Levaram o Senhor do sepulcro
e não sabemos onde O puseram".
Pedro partiu com o outro discípulo
e foram ambos ao sepulcro.
Corriam os dois juntos,
mas o outro discípulo antecipou-se,
correndo mais depressa do que Pedro,
e chegou primeiro ao sepulcro.
Debruçando-se, viu as ligaduras no chão, mas não entrou.
Entretanto, chegou também Simão Pedro, que o seguira.
Entrou no sepulcro
e viu as ligaduras no chão
e o sudário que tinha estado sobre a cabeça de Jesus,
não com as ligaduras, mas enrolado á parte.
Entrou também o outro discípulo
que chegara primeiro ao sepulcro:
viu e acreditou.
Na verdade, ainda não tinham entendido a Escritura,
segundo a qual Jesus devia ressuscitar dos mortos.

Também aqui - como em várias outras passagens do Evangelho - Pedro desempenha um papel estranho e infeliz: é o papel de um discípulo que continua a não sintonizar com Jesus e com a sua lógica. No entanto, não podemos ser demasiado duros com Pedro: ele é, apenas, o paradigma de uma figura de discípulo que conhecemos bem: o discípulo que tem dificuldade em perceber Jesus e os seus valores, pois está habituado a funcionar de acordo com outros valores e padrões - os valores e padrões dos homens. A lógica humana ensina-nos que o amor partilhado até à morte, o serviço simples e sem pretensões, a doação e a entrega da vida, só conduzem ao fracasso e não são um caminho sólido e consistente para chegar ao êxito, ao triunfo, à glória; da cruz, do amor radical, da doação de si, não pode resultar realização, felicidade, vida plena, êxito profissional ou social. Como nos situamos face a esta lógica?
O "discípulo predilecto" de que fala o texto é o discípulo que vive em comunhão com Jesus, que se identifica com Jesus e com os seus valores, que interiorizou e absorveu a lógica da entrega incondicional, do dom da vida, do amor total. Modelo do verdadeiro discípulo, ele convida-nos à identificação com Jesus, à escuta atenta e comprometida dos valores de Jesus, ao seguimento de Jesus. Propõe-nos uma renúncia firme a esquemas de egoísmo, de injustiça, de orgulho, de prepotência e a realizar gestos que sejam sinais do amor, da bondade, da misericórdia e da ternura de Deus.
A ressurreição de Jesus prova, precisamente, que a vida plena, a vida total, a transfiguração total da nossa realidade finita e das nossas capacidades limitadas, passa pelo amor que se dá, com radicalidade, até às últimas consequências. Garante-nos que a vida gasta a amar não é perdida nem fracassada, mas é o caminho para a vida plena e verdadeira, para a felicidade sem fim. Temos consciência disso? É nessa direcção que conduzimos a caminhada da nossa vida?
Pela fé, pela esperança, pelo seguimento de Cristo e pelos sacramentos, a semente da ressurreição (o próprio Jesus) é depositada na realidade do homem/corpo. Revestidos de Cristo, somos nova criatura: estamos, portanto, a ressuscitar, até atingirmos a plenitude, a maturação plena, a vida total (quando ultrapassarmos a barreira da morte física). Aqui começa, pois, a nova humanidade.
A figura de Pedro pode também representar, aqui, essa velha prudência dos responsáveis institucionais da Igreja, que os impede de ir à frente da caminhada do Povo de Deus, de arriscar, de aceitar os desafios, de aderir ao novo, ao desconcertante, ao incompreensível. O Evangelho de hoje sugere que é, precisamente nesse novo, desconcertante, incompreensível à luz da lógica humana que, tantas vezes, se revela o mistério de Deus e se encontram ecos de ressurreição e de vida nova.
(in Agência Ecclesia)

sexta-feira, março 21, 2008

O silêncio de Deus




(Tirada por Nuno M.)

"O abismo, que por um instante abriu aquele grito vê-se cumulado pelo grande sopro da ressurreição". Oliver Clément