Jogo de Palavras

"No principio era o logos..."

terça-feira, outubro 31, 2006

Halloween

O nome Halloween é a deformação americana do termo, no inglês da Irlanda, «All Howllows’ Eve»: Vigília de Todos os Santos. Esta antiquíssima festa chegou aos Estados Unidos com os imigrantes irlandeses e lá se enraizou, para sofrer recentemente uma radical transformação. Das telas de Hollywood, a moda de Halloween chegou assim desde há alguns anos à velha Europa e a outras partes do mundo. Por detrás do Halloween está uma das mais antigas festas sagradas do Ocidente: uma festa que atravessou os séculos, com usos e costumes que se foram redefinindo no tempo, mas que conservaram o mesmo significado. Suas origens, o significado dos símbolos, são, contudo, desconhecidos para a maioria.

A festa remonta ao paganismo dos celtas. O 1º de novembro, era para eles o primeiro dia do ano, a festa na qual os espíritos buscavam corpos para reencarnar. A Igreja, na Idade Média, substituiria esta tradição pela festividade de Todos os Santos, que é seguida depois pelo dia dos Fiéis Defuntos.

O Halloween não é mais que a última versão, secularizada, de uma ortodoxa festa católica.

Obviamente, o velho continente não podia permanecer muito tempo sem adotar o novo «culto». De fato, vemos o Halloween difundir-se cada vez mais entre nós com seu cortejo de artigos de consumo mais ou menos macabros -- caveiras, esqueletos, bruxas -- que não se propõe como uma forma de neopaganismo, nem como um culto esotérico, mas simplesmente como uma paródia da religiosidade cristã autêntica, com fins consumistas: vender produtos de carnaval (o chamado mercado de Halloween), máscara, caveiras, abóboras, capas, gorros e outras coisas, além de espaços publicitários nos filmes de horror emitidos pelas emissoras de televisão.

segunda-feira, outubro 30, 2006

Já lá vão três anos


O Momento Yadah é um movimento da paróquia composto por alguns jovens dos diferentes centros de culto que organizam um momento de oração. Reunem-se mensalmente para por a conversa em dia e depois preparar o próximo momento de oração da Paróquia. Em Outubro de 2003 foi primeiro momento de oração e cada momento realiza-se num diferente centro de culto da Paróquia. Yadah é o termo que significa louvor em hebraico. Nestes momentos de oração louvamos a Deus levando cada membro da assembleia a sentir-se activo, participante da oração.

São três anos em que aprendemos a estar em oração em comunidade. Aprendemos que não são necessárias formulas e mais formulas para rezar, aprendemos que o silêncio não é necessariamente um mal, nem assusta, mas é no silêncio que O encontramos.

A luz, os Icones, os símbolos que nos levam até Àquele amor ardente que nos envolve fazem-se sempre presentes.
Os cânticos de louvor...





Cantarei ao Senhor enquanto viver
Louvarei o meu Deus enquanto exisir
Nele encontro a minha alegria
Nele encontro a minha alegria!

domingo, outubro 29, 2006

Uma paráfrase ao Evangelho

Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Marcos

"Naquele tempo,
quando Jesus ia a sair de Jericó
com os discípulos e uma grande multidão,
estava um cego, chamado Bartimeu, filho de Timeu,
a pedir esmola à beira do caminho.
Ao ouvir dizer que era Jesus de Nazaré que passava,
começou a gritar:
«Jesus, Filho de David, tem piedade de mim».
Muitos repreendiam-no para que se calasse.
Mas ele gritava cada vez mais:
«Filho de David, tem piedade de mim».
Jesus parou e disse: «Chamai-o».
Chamaram então o cego e disseram-lhe:
«Coragem! Levanta-te, que Ele está a chamar-te».
O cego atirou fora a capa, deu um salto e foi ter com Jesus.
Jesus perguntou-lhe:
«Que queres que Eu te faça?»
O cego respondeu-Lhe:
«Mestre, que eu veja».
Jesus disse-lhe:
«Vai: a tua fé te salvou».
Logo ele recuperou a vista
e seguiu Jesus pelo caminho."


Jesus ia a passar por uma terra
e encontrou um rapaz no meio do caminho,
no deserto estava ele,
a única esmola que pedia era um olhar,
por pequeno que fosse.
Gritou-lhe:
"Jesus, Filho de David, tem piedade de mim".
Havia ainda no caminho quem o fizesse calar,
aqueles que passavam por ele diariamente
e o ignoravam ou abafavam a sua voz já frágil.
Repetiu:" Jesus, Filho de David, tem piedade de mim".
Mas alguém foi ter com o rapaz e disse-lhe:
"Coragem! Levanta-te, que Ele está a chamar-te"
Decidido o rapaz segui aquela voz até ao pé de Jesus.
Aquela voz forte, confiante, amiga pergunta:
"Que queres que Eu te Faça?"
O rapaz respondeu-lhe:
"Mestre que os outros me vejam"...
Jesus falou que os homens estão cada vez mais centrados
em si mesmos e que o seu mundo gira em torno das suas próprias preocupações...
Disse ainda que precisa de voltar a morrer numa cruz para que o mundo acredite e aprenda. Ainda falou no Amor que Deus tem por cada um de nós, mas que nós o desperdiçamos e tornamos o amor de certa forma egoista pelo prazer fácil. Porém, não disse ao jovem que era impossivel, pois Ele acreditava na humanidade de cada homem e mulher.

sábado, outubro 28, 2006

Memórias


(Tirada por Nuno M.)


Sei de um puto que adorava andar na terra, enterrar as mãos na terra e sentir a frescura que deixa a quem lhe toca para deixar no seu seio uma pequena semente. De um puto que com os primos e a irmã, se sujavam propositadamente na terra para poderem ir para o tanque tomar banho naqueles dias quentes de verão em que se arrancava a batata com a avó e o avô. Arranjavam sempre estratégia para andarem na água. As suas brincadeiras diárias, depois de fazerem os trabalhos de casa sob o olhar atento da avó, estavam sempre ligadas ao campo ou à natureza e aquilo que ela lhes dava.

Descobriam sempre coisas novas para brincar na natureza. Desde concursos de escaravelhos ou a tratar do seu campo, pois a avó tinha dado um pedacito de terra para que cada um cultivasse, ou então o fim de tarde esperado em que iam buscar as ovelhas e muitas vezes tinham que levar ao colo as mais pequeninas para depois de estarem no aido poderem pegar no cavalo e correrem livres pelos campos com o vento gélido de fim de dia a cortar a cara. A Andorinha (assim se chamava a égua) já conhecia cada um dos 6 netos que enchiam aquela casa durante o dia com seus risos e pequenas discussões que acabavam sempre ao fim do dia.

Com o Inverno vinham as chuvas já não tinhamos tanta liberdade de escolha, mas com alguma astúcia daquelas cabecitas saia mais uma brincadeira qualquer e lá iam todos às castanhas e bolotas para fazer bonecos e assim as nossas tardes se ocupavam.

São apenas algumas das memórias que me assaltaram este fim de tarde quando meti as mãos na terra para semear uns pinheiros mansos. Eu era um dos netos, o mais velho por sinal...
Bons tempos estes que a memória nos trás para reviver com muita saudade. Saudade daqueles que estavam connosco naquele momento mas agora olham para nós de um outro lugar. Que saudade...

Entrego estas sementes à terra enquanto florescem as minhas memórias para esta pequena tela
O sol e a chuva, a noite e o dia, o ar e o vento façam brotar da terra estas novas plantinhas que já lutam para sair da casca... Aguardar com paciência o tempo que está escrito para cada uma delas

A Carpa


(Tirada por Nuno M.)

A carpa japonesa (koi) tem a capacidade natural de crescer de acordo com o tamanho do seu ambiente. Assim, num pequeno tanque, ela geralmente não passa de cinco ou sete centímetros, mas pode atingir três vezes esse tamanho, se colocada num lago.

Da mesma maneira, as pessoas têm a tendência a crescer de acordo com o ambiente que as cerca. Só que, neste caso, não estamos a falar de características físicas, mas de desenvolvimento emocional, espiritual e intelectual.

Enquanto a carpa é obrigada, para seu próprio bem, a aceitar os limites do seu mundo, nós estamos livres para estabelecer as fronteiras dos nossos sonhos. Se somos um peixe maior do que o tanque em que fomos criados, em vez de nos adaptarmos a ele, devíamos buscar o oceano mesmo que a adaptação inicial seja desconfortável e dolorosa.

Pensa nisto. Existe um oceano à tua espera, portanto, jamais te acomodes, não aceites limitações nem dificuldades. Luta corajosamente contra todas as adversidades e sentirás a agradável sensação de saber que ÉS CAPAZ.

(Anita Godoy)

quinta-feira, outubro 26, 2006

Uma visita

Hoje fui até junto d'Ele, como em cada quinta feira ao fim da tarde. Lá estava Ele sereno no centro de uma mesa com flores e velas. Quão importante é esta presença para tal honra.

Que serenidade a d'ELe ao ouvir tantos corações em conflito, tantas almas que sofrem caladas, tantas lágrimas que querem dizer. Que serenidade aquela quando recebe louvor pelo que dá a cada um e cada uma. Continua ali quieto, estático mas com uma presença mais próxima do que cada um de nós pode imaginar, com amor tão forte e tão grande que O faz ali estar dia e noite, que O faz ali estar aquelas horas exposto na tal mesa adornada de velas e flores.
Ali estava eu também recolhido no silêncio a olhar-Te e a falar-Te coração a coração. Tu entendes-me.

Os Salmos de Vésperas rezados em comunidade elevaram-se ao Pai a uma voz única de um povo que marcha pelo mundo buscando libertação.

Abençoas-me, eu ali de joelhos pensava em cada um dos que a mim estão ligados para que a Tua benção chegasse também a eles.

quarta-feira, outubro 25, 2006

Em cada um de nós habita Deus, por isso louvemos a Deus em cada pessoa e não somente num edifício de pedra. Louvar a Deus na pessoa humana.

segunda-feira, outubro 23, 2006

Fim de tarde

Depois de uma tarde ocupado "nas coisas de Deus", nada melhor do que sair no fim da tarde e caminhar em contacto com a obra de Deus.
Os melros anunciam o fim do dia, o sino da Igreja canta ao nosso Deus convidando quem ouve a rezar a Deus Uno-Trino.
O tom azul do céu torna-se um misto de vermelho fogo com o sol a deixar o seu rasto de luz a querer definhar por entre as nuvens aveludadas de um azul escuro. As primeiras estrelas apontam o caminho no céu. Lembrei-me do que me diziam quando era miúdo e alguém de família ou amigo morria, diziam-me então que a estrela que estava a brilhar era essa pessoa que lá estava agora. Até hoje quando olho o céu penso em todos aqueles e todas aquelas que já passaram pela minha vida e que não se encontram presentes já.
As folhas castanhas e amarelas a voar na leve brisa que se faz sentir depois de uns dias de tempestade. As árvores nuas com os seus ramos sem vida, secos...
A frescura do ar...
O cheiro das vinhas e das terras cultivadas...
O fumo que ja sobe em algumas chaminés...
Obrigado por tudo Meu Senhor...

domingo, outubro 22, 2006

O dia do Senhor

O nosso canto e nosso anseio deveria ser sempre como canta o salmo de hoje "Desça sobre nós a vossa misericórdia,porque em Vós esperamos, Senhor" é nesta atitude de confiança de olhos voltados para o Senhor, esperando sempre no Senhor que devemos estar. O Pai olhará para nós e recaira sobre nós a Sua bondade.

Acredito no Reino dos Céus como a vivênvia desta comunhão com o Pai e os irmãos. Agora se vou ou não ficar do lado direito ou esquerdo tal como João e Tiago pediram a Jesus... Não deve ser este o nosso alimento... O nosso alimento deve ser sim gastarmos-nos totalmente pelo Reino, pelo próximo em que Jesus habita e não fazer um trabalho em busca de um lugar de honra. Pois quem assim proceder é certo que Jesus vai a Seu lado. Se Jesus vai a meu lado para que quero eu honras e prestígio? Não é esse o meu alimento, disso estou certo. Não condeno quem toma este alimento, mas não consigo é esconder a minha "indignação". Perdoe-me mas sou limitado e há coisas que tenho que trabalhar, esta é uma delas...

"Quem entre vós quiser tornar-se grande,
será vosso servo,
e quem quiser entre vós ser o primeiro,
será escravo de todos"


O trono da graça que quero continuar a subir na companhia de Jesus, que veio até nós para dar a vida pela nossa redenção, é a entrega aos irmãos, a todos e a todas que precisarem de minhas mãos para acolher, de meus lábios para anunciar, de meu silêncio para escutar e da minha presença para quebrar a solidão...


Hoje dia mundial das Missões, deixo aqui uma frase da Mensagem do Santo Padre para este dia. Segundo ele é o resumo do papel da Igreja: "Para amar segundo Deus é necessário viver nele e dele: Deus é a primeira "casa" do homem, e somente quem nele habita arde com o fogo da caridade divina, capaz de "incendiar" o mundo"

sábado, outubro 21, 2006

Catequese

Hoje vi uma cena que me sensibilizou bastante, ainda mais agora que se fala na questão do aborto novamente.

No final da catequese uma criança aos saltos, com a alegria tão natural e sincera que marca o ser criança, vai a correr para os braços do pai que a esperava na parte de fora da capela. Ora seria uma cena comum, mas não era sabendo que os pais estão separados. Aquela alegria, aquela confiança fez-me pensar na alegria que os políticos querem tirar a pequenos seres que estão a ser formados no ventre materno. Pequenos seres que não pediram para vir ao mundo para morrerem de forma tão pouco humana e digna de um ser vivo.

Alguém pode decidir pela vida de um outro ser que não tem voz?
Alguém pode decidir pela vida de alguém tão inocente?
Sim alguém, não me enganei... Alguém pois desde o momento da fecundação há formação de um ser vivo tal como nós. Mais perfeito ou não isso não nos compete a nós decidir pois os desígnios de Deus são inquestionáveis. Em tudo há um próposito...
Não tem direito ao amor e à vida uma criança que vai nascer com uma deficiência? Claro que tem. Se foi o Pai que os chamou à vida porque teimam os políticos em legislar contra a vida?

Eu não posso compactuar com uma cultura de morte que se está a querer implantar nas nossas sociedades. Não posso deixar também de falar neste momento em que estão a atacar a Igreja...

Sim à vida e não à morte...

sexta-feira, outubro 20, 2006


(Tirada por Nuno M.)

O vazio esta semana toma conta de mim. Um misto de angústia que, como diria Florbela Espanca, é uma "tortura do pensar" do pensar no impossível como possibilidade do que pode vir a ser mas não é; de um possível que por vezes se torna obscuro.
Meu Deus eu tenho tantas certezas, mas tanto medo. Tão limitado me sinto neste momento...
Põe-se o sol, vem a noite. A chuva faz-se ouvir lá fora, bate no vidro da janela...

quinta-feira, outubro 19, 2006



Hoje apenas quero deixar a minha oração pelo Pastor da minha Diocese do Porto que se encontra no Hospital de Santo António na sequência de uma hemorragia cerebral talâmica, apresentando afasia motora. O Bispo do Porto vai ficar sob vigilância médica, não sendo avançado um prognóstico concreto. Este prognóstico está dependente da evolução nos próximos dias.

terça-feira, outubro 17, 2006

E chove...

Da ordem do Carmo até casa chove...A cidade ganha outro movimento, as pessoas comportam-se como formigas a fugirem da chuva com movimentos rápidos e incertos, num vai e vem frenético.

Ao longe o céu azul escuro é rasgado com trovões fortes que fazem ouvir a sua voz estridente momentos depois.
Cada relampago, cada saltou que dou... Agora sozinho em casa torna-se mais forte a trovoada... aiai um adulto de 25 anos a comportar-se como uma criança, mas sim admito, tenho medo da trovoada...

Chego a casa e qual não é a minha surpresa quando encontro na caixa do correio vários folhetos publicitários já com cheirinho de Natal... Meus caros ainda estamos em Outubro e metam uma vez por todas na cabeça que o Natal não é consumismo mas sim Encarnação. Sim Incarnação do nosso Deus num corpo humano em tudo igual a nós, excepto no pecado.

Ele é chocolates do pai natal, é brinquedos...algumas montras e ruas jã começam a mandar a isca aos consumidores...A mim tão cedo não me apanham eles... Se o Natal é partilha não deveríamos deixar que este materialismo e consumismo ganhasse este ano na nossa festa com o Deus menino.



segunda-feira, outubro 16, 2006

Grito

Quando se quer gritar e não se consegue, quando se quer falar e não se pode, quando se quer abraçar e não se sente...

Um sorriso rasgado que esconde muitas vezes uma alma marcada, mas uma alma que ama com todas as suas forças.

Senhor como somos fracos e limitados a questionar a tua presença em tudo que nos acontece.

Há momentos que forçosamente têm que ser vividos, mas sempre podias dizer as coisas de outra forma para que o correr da Tua criação fosse belo e não carregado, por vezes, de um certo negrume que acaba por nos assaltar o espírito e nos faz entrar numa "noite escura".

Tu sabes tudo Senhor, Tu sabes tudo...

domingo, outubro 15, 2006

Fim de semana

Este fim de semana foi para descansar e estar com amigos. Senti-me muito bem e acolhido.

Uma viagem de comboio do Porto até Lisboa deu para por em dia as notícias da semana e a leitura em dia. Fez-me companhia José Régio, uma boa leitura por sinal e com uma música seleccionada por mim no meu leitor de mp3 que me fazia voar até locais reais e presentes na minha vida. Há sempre músicas que nos elevam e voam até determinadas situações, pessoas, acontecimentos e historias.

Uma visita ao Castelo de S. Jorge e a por a conversa em dia. O dia termina num bar na Vila de Sintra. Um cenário lindo, mágico, "tenebroso", mítico...

Sábado fomos de tarde conhecer um pouco de Sintra e visitamos entre outras coisas, a Quinta da Regaleira. Lugar fantástico cheio com a simbologia a imperar em todo o espaço. Uma "PIriquita" para comer uns traveseiros de Sintra e recuperar forças...

Lá fomos nós para uma festa de aniversário em Salvaterra de Magos. Conversa boa, companhia ainda melhor...tema de conversa??? Cusquice... :)

Fim de semana em cheio...

Deixo algumas fotos

(Sintra)

(Quinta da Regaleira em Sintra)

(Poço iniciático)

quinta-feira, outubro 12, 2006

Se fosses um mês:Maio
Se fosses um dia da semana: Domingo
Se fosses uma hora do dia: 15h
Se fosses um planeta ou astro: Lua
Se fosses uma direcção: Norte (claro)
Se fosses um móvel: puff
Se fosses um líquido: Coca cola
Se fosses um pecado: ???
Se fosses uma pedra: lapis lazuli
Se fosses uma árvore: incenso
Se fosses uma fruta: maracujá
Se fosses uma flor: Tulipa
Se fosses um clima: frio
Se fosses um instrumento musical: violino
Se fosses um elemento: ar
Se fosses uma cor: azul
Se fosses um animal: cavalo
Se fosses um som: as ondas do mar
Se fosses uma música: Into the West by Annie Lennox
Se fosses um estilo musical: classic
Se fosses um sentimento: amor
Se fosses um livro: Biblia
Se fosses uma comida:hummm tripas a moda do Porto
Se fosses um lugar: montanha
Se fosses um sabor: doce
Se fosses um cheiro: terra molhada
Se fosses uma palavra: força
Se fosses um verbo: estar
Se fosses um objecto: caneta
Se fosses uma parte do corpo: coração
Se fosses uma expressão facial: sorriso
Se fosses um personagem de desenho animado: Bart Simpson
Se fosses um filme: A Missão
Se fosses uma forma: Triangulo
Se fosses um número: 7
Se fosses uma estação:Inverno
Se fosses uma frase: acho que não tenho essas manias lol

Bem sempre me podem conhecer um pouco mais ;)

(Tirada por Nuno M.)

Cada momento, cada espaço, cada pedaço... A beleza da memória que me leva a imensidão da história que tenho vindo a escrever na minha vida

terça-feira, outubro 10, 2006

Comboni


Não poderia deixar em branco o dia em que a Igreja faz memória daquele que fundou a Congregação que acolheu pela primeira vez o meu caminho, a minha vocação. Estou a falar de Daniel Comboni.


DANIEL COMBONI nasce em Limone sul Garda (Itália) a 15 de Março de 1831. Abre-se ao ideal missionário no Instituto do P. Mazza, em Verona. Em 1849 consagra a sua vida à África. Ordenado sacerdote em 1854, parte três anos depois para o continente africano.

Confiante em que os africanos se tornariam obreiros da própria evangelização, dá vida a um projecto que tem como finalidade Salvar a África com a Africa (Plano de 1864).

Fiel ao lema África ou morte, apesar das dificuldades prossegue no seu desígnio. Funda, em 1867, o Instituto dos Missionários Combonianos e, em 1872, o das Missionárias Combonianas.

Voz profética, anuncia à Igreja inteira, particularmente na Europa, que chegou a hora da salvação dos povos da África. Por isso, e apesar de ser um simples sacerdote, apresenta-se no Concílio Vaticano I para pedir aos bispos que cada Igreja local se comprometa na conversão da África (Petição, 1870).
Em 1877 é consagrado bispo da África central.

Consome todas as suas energias pelos africanos e bate-se pela abolição da escravatura. Destroçado pelas canseiras, febres e pelos sofrimentos, morre em Cartum, Sudão, na noite de 10 de Outubro de 1881.

Frutos do carisma comboniano são também as Missionárias Seculares Combonianas (1969) e os Leigos Missionários Combonianos (1993).

Em l7 de Março de 1996, na Basílica de São Pedro, em Roma, João Paulo II proclama-o Beato.
Será canonizado a 5 de Outubro de 2003.
A sua memória litúrgica celebra-se a 10 de Outubro.

segunda-feira, outubro 09, 2006

Em imagens

Senhora do Rosário, procissão de velas

Procissão de Domingo






Sim, prefiro que este post vos "fale" em imagens. Poderão dizer mais e esconder mais do que poderia querer dizer...

sábado, outubro 07, 2006

Senhora do Rosário

(Tirada por Nuno M.)


Esta comemoração foi instituída pelo Papa S. Pio V no aniversário da vitória obtida pelos cristãos na batalha naval de Lepanto e atribuída ao auxílio da Santa Mãe de Deus, invocada com a oração do Rosário (1571). A celebração deste dia é um convite a todos os fiéis para que meditem os mistérios de Cristo, em companhia da Virgem Maria, que foi associada de modo muito especial à encarnação, à paixão e à ressurreição do Filho de Deus.



Que seja esta a arma para a união dos cristãos da nossa paróquia que hoje se reunem para apresentar diante da Mãe todos os trabalhos do ano pastoral que vamos iniciar este fim de semana.Que possamos chegar ao fim do ano com a batalha ganha tendo em vista sempre Jesus Cristo o nosso Salvador e Senhor, centro de todo o nosso trabalho. Entrego-te ó Mãe esta paróquia dedicada ao Teu Divino Filho que é Salvador e Redentor, para isso veio ao mundo.
Olha para cada grupo e movimento, ensina-os a caminhar na unidade e comunhão para assim crescermos em santidade e graça diante de Deus.
Olha para a nossa carga, por vezes pesada e ensina-nos a esboçar sempre um sorriso paciente e cheio de esperança pois tudo pode ser feito para glória do nosso Deus.
Toma debaixo do teu manto quentinho e abrigado das intempéries e adversidades que podem assaltar esta pequena barca, cada movimento para melhor servirmos o Teu Filho Jesus quer na lituirgia; quer na formação de crianças, adolescentes, jovens e adultos; quer na assistência social que prestamos aos idosos e doentes que vivem na solidão e no vazio de sorrisos e presenças irmãs. Toma a nossa alegria, vida e vontade. Toma também os nossos desânimos ao longo do ano e transforma-os em alegria e fonte que devemos sempre ser a jorrar a água viva que Teu Filhos tanto quer dar a quem Dele se aproxima.
Olha para nós Mãe, peço-te. Entrego todo este trabalho nas tuas mãos. Sei que o Pai o aceitará.

Amén

sexta-feira, outubro 06, 2006

A minha oração



Enquanto desfio cada conta do meu terço, conto uma história de vida. Falo daqueles, todos aqueles e aquelas que passaram por mim e de alguma forma marcaram a minha existência. Estão presentes então naqueles pedaços de rosa de um rosário pouco gasto mas muito vivido já, pois carrega lá muita gente, muitos corações, muitas histórias.


Senhora, nossa Mãe, lembra-te de cada pedaço do rosário que trago comigo, lembra-te das histórias que ele te quer falar e leva-as ao Pai. Que cada vida seja de odor suave e agradavél. Nem sempre é agradável para nós, mas que saibamos aceitar como teu Filho Jesus a cruz que somos convidados a tomar e suportat o seu peso sem que isso seja peso para nós.
Olha para os teus filhos que se refugiam no teu manto quente e seguro. Todos nós buscamos essa protecção e carinho. Aquele olhar que só tu o podes dar Maria.

quarta-feira, outubro 04, 2006

(Tirada por Nuno M.)

Lay down
Your sweet and weary head
Night is falling
You have come to journey's end

Sleep now
Dream--of the ones who came before
They are calling
From across a distant shore

Why do you weep?
What are those tears upon your face?
Soon you will see
All of your fears will pass away

Safe in my arms
You're only sleeping

What can you see
On the horizon?
Why do the white gulls call?

Across the sea
A pale moon rises
The ships have come
To carry you home

And all will turn to silver glass
A light on the water
All souls pass

Hope fades
Into the world of night
Through shadows falling
Out of memory and time

Don't say
We have come now to the end
White shores are calling
You and I will meet again

And you'll be here in my arms
Just sleeping

What can you see
On the horizon?
Why do the white gulls call?

Across the sea
A pale moon rises
The ships have come
To carry you home

And all will turn to silver glass
A light on the water
Grey ships pass
Into the West

Into the West - Annie Lennox (theme from "The Lord Of The Rings: The Return Of The King")

(O Regresso do filho pródigo de Rembrandt)



Estou a ler Henri Nouwen O regresso do filho pródigo e quero partilhar este pequeno parágrafo...


«A questão é a seguinte: "A quem pertenço? A Deus ou ao mundo?” Muitas das minhas preocupações diárias sugerem-me que pertenço mais ao mundo que a Deus. Qualquer pequena crítica me aborrece, qualquer pequena contradição me deprime. Uma pequena oração basta para me levantar o animo e fico emocionado com qualquer pequeno êxito. Animo-me com a mesma facilidade com que me deprimo. Frequentemente, sou como um pequeno barco no oceano, completamente à mercê das ondas. Todo o tempo e energia que gasto a manter um certo equilíbrio para não cair, prova-me que a minha vida é, sobretudo, uma luta pela sobrevivência; não uma luta sagrada, mas uma luta inquieta, provocada pela ideia errada de que é o mundo que dá sentido à minha vida.»

terça-feira, outubro 03, 2006

Miracles

Many nights we prayed, with no proof anyone could hear
In our hearts a hopeful song, we barely understood
Now we are not afraid, although we know there's much to fear
We were moving mountains long before we knew we could

There can be miracles, when you believe
Though hope is frail, it's hard to kill
Who knows what miracles, you can achieve,
When you believe, somehow you will
You will when you believe


In this time of fear, when prayer so often proves in vain
Hope seems like the summer birds, too swiftly flown away
Yet now I'm standing here, my heart so full I can't explain
Seeking faith and speaking words, I'd never thought I'd say

There can be miracles, when you believe (When you believe)
Though hope is frail, it's hard to kill
Who knows what miracles, you can achieve (You can achieve)
When you believe, somehow you will
You will when you believe

They don't always happen when you ask
And it's easy to give in to your fear
But when you're blinded by your pain
Can't see your way safe through the rain
A small but still resilient voice
Says help is very near

There can be miracles (miracles)
When you believe (When you believe)
Though hope is frail
It's hard to kill
Who knows what miracles
You can achieve (You can achieve)
When you believe
Somehow you will
You will when you believe
You will when you believe
You will when you believe
Just believe, just believe
You will when you believe

segunda-feira, outubro 02, 2006

Se Jesus bater à minha porta


Respondendo a um desafio lançado pelo eremita,

"Se Jesus batesse à tua porta para passar 24 horas contigo o que farias?"

Bem, com muita sinceridade iria ficar apreensivo, mas depois pensaria que Ele esteve sempre comigo por isso não iria fazer nada de especial pois Ele está a meu lado 24 horas por dia. Apesar de muitas vezes não o sentir, eu sei que Ele é uma presença constante na minha vida. Jesus bateu à minha porta, à porta que só eu posso abrir e abri com o meu sim. Caminho com Ele...

Ouve-me

Meu bom Pai,
venho-Te pedir que ouças o meu coração.
Tu que o conheces tão bem, sabes bem o que Ele te quer falar.
Não o preciso dizer pois Tu o sabes e conheces mesmo antes de o pedir.
Apenas tive necessidade de o lembrar (não que Te esqueças).
Guarda todos(as) aqueles(as) que passam pela minha vida,
guarda todos aqueles que estão no meu coração e fazem parte de mim.
As vezes sinto-me impotente e, Tu sabes bem disso,
pois não sou capaz de me fazer presente nas muitas situações
que me assaltam.
Na doença, na morte, na distância...
Faz-me presente em cada um destes momentos meu Senhor,
Tu sabes quanto amo a quem guardo no coração, fica com eles já que nem sempre me posso fazer presente.
Guarda-os no Teu coração.
Lê no meu coração e toma cada um e cada uma.
Louvo-Te por cada um e cada uma que colocas no meu caminho.
Louvo-Te por quem faz parte da minha vida
e marca a minha existência

«CHECK-UP» DIVINO

Fui ao hospital fazer um check-up, como quem diz, uns exames de rotina.Verifiquei que estava doente:Quando Jesus me mediu a tensão arterial, verificou que estava baixa de ternura.Ao ver a temperatura, o termómetro registou 40º de egoísmo.Fiz um electrocardiograma, e diagnosticou necessidade de uma ponte de amor, pois a minha veia estava bloqueada e não estava a abastecer o meu coração vazio.Passei pela ortopedia, pois estava com dificuldade de andar lado a lado com o meu irmão e não conseguia abraçá-lo por ter fracturado o braço ao tropeçar na minha vaidade.Verificou-se que eu sofria de miopia pois não sou capaz de ver para além das aparências.Queixei-me de que não conseguia ouvi-Lo, e diagnosticaram-me um bloqueio resultante das palavras vazias do meu dia-a-dia.Obrigado, Senhor, porque, pela Vossa grande misericórdia, não me fizeste pagar a consulta.Prometo que, ao sair daqui, usarei apenas os remédios naturais, que Vós me indicastes e que estão na receita do Vosso Evangelho.Tomarei diariamente, ao levantar, chá de agradecimento; ao chegar ao trabalho, uma colher de sopa de bom dia, e, de hora a hora, um comprimido de paciência, com um copo de humildade.Ao chegar a casa, Senhor, tomarei diariamente uma injecção de amor, e, ao deitar, duas cápsulas de consciência traquila.Agindo assim, tenho a certeza de que não voltarei a ficar doente, e todos os dias serão de confraternização e de solidariedade.Prometo prolongar este tratamento preventivo por toda a minha vida, para que, quando me chamardes, seja de morte natural.Obrigado, Senhor, e perdoai-me ter-Vos roubado tanto tempo.


Autor desconhecido.


Retirado do jornal "A Voz do Domingo" - Diocese de Leiria-Fátima

Retiro

Cheguei ontem de um retiro com o grupo de jovens Nahar em Singeverga. Foram momentos, penso que únicos, pois cada um vive e apreende de forma diferente o que o exterior lhe tenta falar e dizer.
Momentos de oração, lazer, partilha, formação não faltaram. Como diria um jovem, o caminho faz-se com este paralelismo, ou seja, o alimento espiritual e actividades que vamos fazendo na paróquia de carácter mais práctico.
Sabádo ao fim da tarde fomos todos rezar vésperas com os Monges.
Este tempo de "Encontro com..." terminou com a celebração da Eucaristia presidida pelo nosso pároco.

Primeiro dia do mês de outubro, não me pude esquecer da minha Teresinha, a alma missionária da Igreja "A minha vocação é o amor...no coração da Igreja que é minha Mãe, quero ser o amor".