Halloween
A festa remonta ao paganismo dos celtas. O 1º de novembro, era para eles o primeiro dia do ano, a festa na qual os espíritos buscavam corpos para reencarnar. A Igreja, na Idade Média, substituiria esta tradição pela festividade de Todos os Santos, que é seguida depois pelo dia dos Fiéis Defuntos.
O Halloween não é mais que a última versão, secularizada, de uma ortodoxa festa católica.
Obviamente, o velho continente não podia permanecer muito tempo sem adotar o novo «culto». De fato, vemos o Halloween difundir-se cada vez mais entre nós com seu cortejo de artigos de consumo mais ou menos macabros -- caveiras, esqueletos, bruxas -- que não se propõe como uma forma de neopaganismo, nem como um culto esotérico, mas simplesmente como uma paródia da religiosidade cristã autêntica, com fins consumistas: vender produtos de carnaval (o chamado mercado de Halloween), máscara, caveiras, abóboras, capas, gorros e outras coisas, além de espaços publicitários nos filmes de horror emitidos pelas emissoras de televisão.